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Incidentes são sinais de Alerta

Prezados leitores,
Boa noite!
Muitas vezes ouvimos falar "quase se machucou", "quase quebrou", "quase caiu", etc. Esse quase aconteceu chamamos de incidente, são acontecimentos que não provocam ferimentos, danos materiais, danos ambientais, mas que em outras circunstâncias poderiam ocorrer. A condição que quase causou um acidente pode facilmente provocar um acidente real da próxima vez em que a pessoa não estiver tão alerta ou quando sua percepção de risco não estiver tão aguçada.
Você sabe o que geralmente faz com que um incidente não seja um um acidente? Não? Geralmente é uma fração de segundos ou uma fração de espaço, ou seja, menos de um segundo ou um centímetro o incidente pode se tornar um acidente. Essa diferença de espaço ou tempo para muitos é uma questão de sorte e não conseguem enxergar os fatores determinantes para que ocorra o incidente ou acidente. 
Tomaremos como exemplo a seguinte situação:
Durante o transporte de óleo lubrificante, num recipiente improvisado, Carlos derramou um pouco do produto no chão e continuou realizando sua tarefa. O Supervisor Marcelo, passa, vê, desvia do óleo derramado e nada acontece. Waldomiro passa pelo local, não percebe o óleo derramada, escorrega, quase cai e sai desconcertado e resmungando. Ariosvaldo, infelizmente ao passar, escorrega, perde o equilíbrio e cai sobre o braço, causando uma fratura. Para muitos o Ariosvaldo não estava atendo e assim tratam os acidentes. 
No post do dia 21/012013, o tema foi Análise e Investigação de Acidentes - É necessário criar ações que realmente evite os acidentes. Quando convidei os leitores para uma breve reflexão sobre este post, foi exatamente nesse ponto que gostaria que todos chegassem. Não podemos olhar somente para desatenção do Ariosvaldo, mas sim para os diversos fatores que antecederam o acidente. 
Se quisermos realmente evitar esse tipo de acidentes, temos que ir a fundo e criar ações que realmente bloqueiem as possibilidades de um acidente ocorrer.
Levando em consideração a pior situação, vamos analisar o acidente do Ariosvaldo?
Consequência: Fratura do braço
Causa imediata: Escorregar e cair
Causa básica: 1 - Falta de procedimento para manuseio e transporte de produto químico, contemplando as medidas de controle em caso de derramamento (isolamento da área e limpeza) e proibindo o fracionamento para recipientes improvisado;
2 - Falha de supervisão (Supervisor não considerou o óleo derramado)
3 - Ausência de sistemática de identificação, comunicação, registro e tratamento de desvios
Ações mitigadoras:
1 - Elaborar procedimento para manuseio e transporte de produtos químicos, contemplando as medidas de controle em caso de derramamento e proibindo o fracionamento para recipientes improvisados;
2 - Treinar o pessoal envolvido na atividade no procedimento elaborado;
3 - Orientar todos os supervisores sobre a real importância da liderança dentro das atividades;
4 - Criar sistemática de identificação, comunicação, registro e tratamento de desvios;
5 - Treinar todos os trabalhadores na sistemática, reforçando a importância de identificar, comunicar, registrar e tratar todos os desvios;
6 - Criar matriz de treinamento, mantendo atualizados os treinamentos de todo efetivo.

Sem muito esforço tivemos 6 ações mitigadoras para esse evento e que for analisar bem, podemos encontrar mais causas. 
Como vimos os incidentes são sinais de alerta, porém é preciso se antecipar, sendo necessário uma boa campanha de identificação de desvios para que se tenha um tratamento adequado e consequentemente evitarmos incidentes e acidentes.

2 comentários:

  1. Olá, me formei como técnico em segurança do trabalho no senac em CUIABÁ MT e aguardo vagas de trabalho, pode ser em outro estado, tenho disposição para trabalhar fora, um abraço.

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    1. Desculpe-me não tinha deixado meu gmail, que é janjos2765@gmail.com

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